A maior parte da arte medieval que chegou aos dias de hoje tem um foco religioso — fundamentado no Cristianismo. Essa arte era muitas vezes financiada pela Igreja; bem como por figuras poderosas do clero, como bispos; por grupos comunais, como os dos mosteiros; ou por patronos seculares ricos. Como no período a vasta maioria dos camponeses era iletrada, as artes visuais, aliadas aos sermões, eram o principal método para comunicar as ideias religiosas.
Com a invasão dos povos bárbaros ao Império Romano,
as pessoas foram para o campo, onde estariam mais seguras. Os grandes
proprietários então, construíram castelos com grandes muralhas e
segurança para se protegerem dos bárbaros.
Com a queda do Império Romano, técnicas artísticas da Grécia Antiga acabaram perdidas, entre elas estava muito do que se sabia sobre a noção de perspectiva. A pintura
medieval passa a ser predominantemente bidimensional, e as personagens
retratadas eram pintadas maiores ou menores de acordo com sua
importância. Esse caráter estilizado das obras do período é também
entendido como um reflexo próprio daquele contexto cultural, que
enxergava a vida com forte ênfase no seu aspecto simbólico.
Os artistas medievais não estavam primariamente preocupados com o
realismo, a intenção de passar uma mensagem religiosa pedia imagens
claras e didáticas ao invés de figuras desenhadas com precisão
fotográfica.
Ao lado da pintura, a tapeçaria
foi a mais importante forma de arte medieval. Isso decorre em muito por
sua utilidade ao manter, no inverno, o calor interno dos castelos, construídos de pedra. A mais famosa tapeçaria medieval é o ciclo d' A senhora e o unicórnio. As duas principais manifestações arquitetónicas, principalmente relacionadas à construção de catedrais, foram o estilo românico e mais tarde o gótico. Destaca-se também a formação das corporações de ofícios, reunindo artesãos.
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