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segunda-feira, 4 de junho de 2012

cultura medieval


cultura medieval ou cultura da idade média foi uma síntese de elementos greco-romanos, cristãos e germânicos, que foram reformulados em termos de novas experiências. Começou a distinguir-se no século XI e atingiu o apogeu no século XIII. Apesar de predominar o sentimento cristão-católico-romano, nela há influência de cultura secular e naturalista, representada pela literatura fantasiosa, por mitos, lendas e canções populares.
A partir do século X, a Europa Ocidental passou por profundas transformações econômicas, sociais e culturas, houve um renascimento cultural e urbano com o surgimento de novas preocupações intelectuais, com esses novos pensamentos surgiram novas reflexões, como Santo Anselmo que refletiu essa nova época em seus escritos, que manifestavam a confiança na lógica, ou Abelardo que primeiramente vulgarizou o emprego da palavra "teologia". Também ficam em destaque Santo Tomás de Aguino que em sua maior obra, a Suma Teológica, que ficou inacabada, procurava reconciliar os escritos de Aritóteles com os principios da teologia.

Lenda do Medievo


Lenda do Medievo


Um menino órfão que vivia aos cuidados dos padres da Catedral de Notre Dame, começou a andar um pouco triste e pensativo.

O padre vendo a tristeza no rosto inocente se aproximou e perguntou-lhe:

– O que está acontecendo? Por que tens andado pensativo e tão triste?

– É que eu vejo que muitos meninos tem uma mãe para poderem abraçar, mas eu não tenho nenhuma – respondeu o menino.

O padre se compadecendo da situação daquele menino inocente, lhe falou com um sorriso caridoso:

– Meu filho, você não sabe que você tem a Mãe mais bonita de todas as Mães? Para as crianças órfãs, Nossa Senhora assume uma maternidade toda especial.
Todo contente e já confortado, saiu de lá com a convicção alegre de que sua Mãe era a mais bonita de todas as Mães…

Toda a vez que ia à Catedral, rezava de modo mais especial, porém com um pedido inesperado: o menino queria ver sua Mãe pessoalmente.

Para isso não só rezava, mas fazia sacrifícios também.

Num desses dias maravilhosos do mês de maio, Paris estava toda florida. A Catedral estava toda ornada com flores.

Logo pela manhã o menino apareceu desmaiado perto da imagem de Nossa Senhora.

Sendo socorrido pelo Padre e cercado pelos fiéis, o menino acorda nos braços do religioso com um sorriso celestial.

Perguntam-lhe o que aconteceu e ele responde:

– Minha Mãe atendeu meu pedido, Nossa Senhora me apareceu e ela é realmente a mais bonita de todas as Mães.

– Mas o que aconteceu com seus olhos? – respondeu-lhe o padre, vendo o olho direito do menino branco e opaco como se tivesse passado uma lixa.

– É que Nossa Senhora me pediu um sacrifício em troca. Ela me apareceu mas disse que eu não iria enxergar mais do olho direito.

O Milagre se espalhou como um vendaval pela região. Muitas pessoas iam na Catedral pela manhã, só para ver o menino rezar para a Santíssima Virgem.

Perguntavam a ele o que ele estava pedindo desta vez. E ele sempre respondia:

– Quero ver novamente minha Mãe que está no Céu.

– Mas e se Nossa Senhora lhe pedir o outro olho e você ficar definitivamente cego? – retrucavam.

Ao que respondia:

– Minha Mãe que está no Céu é tão linda, que depois de vê-la novamente, não quero ver mais nada neste mundo.

E assim passou-se um mês de orações e penitências.

E certa manhã, enquanto rezava diante da imagem de Nossa Senhora, o menino ergueu a cabeça, sorriu e desmaiou novamente.

Todos os que estavam no local perguntavam entre si, se o menino teria visto a Santíssima Virgem novamente.

O tumulto de pessoas estava tornando-se grande.

O Padre acolheu o menino nos braços novamente e chamava-o pelo nome…

Na sua face tinha um brilho extraordinário… Ainda com os olhos fechados o menino exclamou:

– Eu vi minha Mãe!

E ao abrir os olhos, os dois estavam normais.

Nossa Senhora tinha restituído o olho direito do menino, deixando-o com a visão perfeita.

Quão bondosa é nossa Mãe que está no Céu, mas muitas vezes para que ela atenda nossos pedidos, ela manda uma provação para testar a nossa fé.



CLASSES SOCIAIS NA ERA FEUDAL

Classes sociais na era do Feudalismo

-Os servos: Eram aqueles que tinham menor importância nas cidades, cada servo tinha um senhor na qual ele precisava trabalhar e prestar serviços.
-A nobreza: Eram conhecidos como senhores feudais, os nobres podiam possuir vários servos para prestarem serviço. Tinham como principal função, guerrear e exercer poder político sobre as demais classes.
-O clero: Os padres, Bispos e outras classes religiosas, o Clero fazia parte das igrejas, que era a maior instituição pública da Idade Média na era do Feudalismo.

NOBREZA

 

Nobreza representa o estamento de maior estrato, sendo geralmente hereditária. Aos nobres pertenciam grande parte dos territórios conquistados, recebidos dos monarcas como prêmio das vitórias e batalhas, portanto o controle político. Beneficiavam de duas regalias muito importantes: A jurisdição privativa sobre os moradores dos seus domínios senhoriais (isso até o fim da Idade Média, no século XIV) e, por vezes a isenção de tributos. A nobreza está associada a um título nobiliário e pode estar ligada ao governo de um território, sendo que cada país tem suas regras quanto a nobiliarquia

O CLERO

 

O clero se dividia em dois grupos: Alto clero e baixo clero. O alto clero era formado basicamente por filhos de famílias nobres. Eles tinham terra e muito poder e, geralmente eram os únicos letrados. Eram responsáveis pela administração das igrejas e das propriedades pertencentes ao clero. O baixo clero era composto por Párocos e monges. Eles exerciam funções mais simples, ligadas ao cotidiano dos camponeses, como realizar batismos e casamentos.

O paraíso e o inferno


O homem medieval imaginava o Inferno como um lugar de opressão e tortura, onde os condenados se deparavam com fogo, demônios, instrumentos de tortura e dores físicas. Na visão cristã medieval, o paraíso, ao, contrário, era um local harmonioso e belo. Lá, as almas encontravam os anjos, ouviam a música dos astros, ficavam rodeadas de luzes e tinham liberdade de espaço e movimento.

 

TRIBOS GERMANICOS

 

As primeiras tribos germânicas que se estabeleceram nas regiões do Império Romano não organizavam a sociedade em torno de um estado. Elas eram pagãs (aquelas pessoas que não forma batizadas na fé cristã, seguidoras de religiões politeístas) e não conheciam a escrita. As terras que ocupavam perteciam a comunidade e eram divididas anualmente entre as famílias para o cultivo. Em períodos de paz, as tribos germânica não possuiam uma autoridade central. Os chefes das famílias se reuniam em assembleias populares para decidir os rumos da comunidade. As assembleias decidiam a guerra e a paz e a julgavam casos de traição, crimes de guerra e atos desonrosos.

resumo do filme "AS CRUZADAS"



 
As Cruzadas criaram condições para o renascimento do comércio entre o ocidente e o oriente do mediterrâneo.

O filme conta as aventuras de um jovem ferreiro na Idade Média durante as cruzadas do século 12.

O jovem ferreiro em Jerusalém se torna um cavaleiro e surge como esperança para proteger seu povo dos expedicionários que lideram as cruzadas. Ele é convidado a participar da cruzada imaginando poder pagar os seus pecados por ter matado um padre e os da sua mulher que cometeu suicídio e teve a cabeça decepada como mandava a tradição.

Os homens que faziam parte do movimento das cruzadas , passavam por inúmeros perigos durante a jornada matavam e morriam e diziam ser a por vontade de Deus, acreditavam que Deus determinava os resultados das batalhas .Diziam que lutavam por Deus mas, na verdade lutavam por fortunas e terras.

O filme mostra alguns costumes da época, como por exemplo, comer com as mãos e tomar banho de roupa. Também mostra os templários homens que matavam Árabes ordenados pelos Papas e eram enforcados na sede da guarda de Jerusalém.

Antes de morrer o rei Balduíno VI que era leproso e usava uma máscara de ferro , pede a Bailian que se case com sua irmã Sybilla e governe Jerusalém no lugar de Gui de Luzian marido de Sebylla o qual Balduíno pretendia eliminá-lo do caminho, mas o ferreiro recusa a proposta por questão de princípios,apesar de acreditar que Deus não está mais com ele. Após a morte do rei Balduíno sua irmã se torna rainha e coroa como rei seu marido Gui de Luzian. Este reúne o seu exército para enfrentar Saladino, um chefe militar curdo muçulmano que se tornou sultão do Egito e da Síria e liderou a oposição islâmica aos cruzados europeus no Levante. No auge de seu poder, seu domínio se estendia pelo Egito, Síria, Iraque, Iêmen e pelo Hijaz.

Antes de Gui de Luzian partir o cavaleiro Bailan aconselha o novo rei a não se afastar de Jerusalém, principalmente de perto da água com sua tropa ,para que Jerusalém não fique desprotegida, mas Gui de Luzian diz que não quer conselhos de um ferreiro e parte com o seu exército.

O cavaleiro fica em Jerusalém forma um novo exército resiste aos ataques das tropas de Saladino, defendendo o povo e consegue um acordo com Saladino para tirar seus homens, mulheres, crianças , velhos e a rainha da cidade e rende Jerusalém. Antes de partir Saladino lhe dá um cavalo e diz “Se Deus não o ama como poderia ter feito o que fez”.

E assim a luta continuou com a Cruzada do rei Ricardo Coração de Leão que durou 30 anos..

guerras medievais

A guerra na Idade Média era uma das principais formas de obter poder. Os senhores feudais envolviam-se em guerras para aumentar suas terras e o poder. Os cavaleiros formavam a base dos exércitos medievais. Corajosos, leais e equipados com escudos, elmos e espadas, representavam o que havia de mais nobre no período medieval.

cruzadas

As cruzadas
As cruzadas Chama-se cruzada a qualquer um dos movimentos militares de inspiração cristã que partiram da Europa Ocidental em direção à Terra Santa (nome pelo qual os cristãos denominavam a Palestina) e à cidade de Jerusalém com o intuito de conquistá-las, ocupá-las e mantê-las sob domínio cristão. Estes movimentos estenderam-se entre os séculos XI e XIII, época em que a Palestina estava sob controle dos turcos muçulmanos. No médio oriente, as cruzadas foram chamadas de invasões francas, já que os povos locais viam estes movimentos armados como invasões e por que a maioria dos cruzados vinha dos territórios do antigo Império Carolíngio e se auto-denominavam francos. Os ricos e poderosos cavaleiros da Ordem de São João de Jerusalém (Hospitalários) e dos Cavaleiros Templários foram criados durante as Cruzadas. O termo é também usado, por extensão, para descrever, de forma acrítica, qualquer guerra religiosa ou mesmo um movimento político ou moral. O termo cruzada não era conhecido no tempo histórico em que ocorreu. Na época eram usadas, entre outras, as expressões peregrinação e guerra santa. O termo Cruzada surgiu porque seus participantes se consideravam soldados de Cristo, distinguidos pela cruz aposta a suas roupas. As Cruzadas eram também uma peregrinação, uma forma de pagamento a alguma promessa, ou uma forma de pedir alguma graça, e era considerada uma penitência. Por volta do ano 1000, aumentou muito a peregrinação de cristãos para Jerusalém, pois corria a crença de que o fim dos tempos estava próximo e, por isso, valeria a pena qualquer sacrifício para evitar o inferno. Incidentalmente, as Cruzadas contribuíram muito para o comércio com o Oriente.